domingo, 3 de agosto de 2008

Mais líder do que nunca

Mais uma vitória, e desta vez de 2x0 no Vitória. Como já estamos nos acostumando com a liderança, afinal já se foram 4 rodadas com o Grêmio na ponta no brasileirão 2008, é possível pensar em ser campeão? Sim, e explico porque: o Grêmio é o Grêmio mané!!!
Mas como diz o ditado (muito sábio) que canja de galinha e um pouco de paciência não fazem mal a ninguém, cautela!!!

Analisando a tabela dos próximos jogos, e a classificação atual, do 10 primeiros colocados com 9 vamos jogar fora de casa. Exceção a regra o salão de festas do aterro da beira lixo, eterno espaço de alegrias do Grêmio.
Vamos ver o que tem pra nós o Sr. Celso Roth, meio campeonato esta praticamente ganho. Ainda não sei se o aplaudo ou acompanho a vaia quando anunciam ele no Olímpico, afinal foi f.. sair do gauchão e copa do Brasil como saímos. Mas tenho que registrar: o cara ta fazendo bonito com o plantel que tem.
Mas repetindo a frase lá do primeiro paragrafo: o Grêmio é o Grêmio né...
























Centro Budista Chagdud Khadro Ling - Três Coroas







Escondido no meio de uma montanha em pleno Rio Grande do Sul e de vistas lindas, o Centro Budista de Três Coroas atrai um turista que não quer saber de comprar casacos de malha e se entupir de galeto. Aquela estradinha de terra, de mais ou menos 7km que começa na RS-115 e serpenteia morro vale a pena. É tanta subida e curva, barro e pó que o visitante às vezes acha que se perdeu. Mas ao chegar lá, é possivel entender o porque de ser tão retirado: é pra se desligar do resto do mundo, mesmo!


É só seguir as placas até uma que diz mais ou menos "bem vindos ao centro budista - não é permitido fumar além desse portão". Depois de mais uma subida acompanhada de curva, a visão que se tem é de ser transportado diretamente para o Tibet. Não parece mais a serra gaúcha. Três Coroas, Dharamsala ou Lhasa, tanto faz: estamos em território budista. O templo, lindo e imponente, de um vermelho rosado bem no alto de uma colina. As casinhas ao redor. As bandeirinhas tibetanas, que se espalham mantras (orações) ao vento. As montanhas e o verde. A calma. Boa pedida pra conhecer outra cultura, enfim, outro mundo!


O Centro Budista está localizado em Àguas Brancas, 1211 a 8km da sede do município de Três Coroas, com acesso pela RS 115 e RS 020.
O complexo de monumentos sagradas erguidos no centro budista pode ser visitado de terça a dsexta, das 9h às 12h e das 13h30min às 17h, e nos sábados e domingos, das 9h às 17h, exceto nos períodos de retiros espirituais.
Para grupos com mais de 10 pessoas é necessário agendar através do telefone (51) 3546-8200, e-mail info@chaddud.org ou atendimento on-line via msn centrobudistatc@yahoo.com.br


Pra saber mais




O Sapato do Meu Tio



Hoje tive a oportunidade de assistir a uma peça no Teatro Roberto Cardona, o espetáculo O Sapato do Meu Tio, que fala de pedras que ficam no sapato, incomodando... A fome, a convivência, o domínio da técnica, a recepção do público, a luta pela sobrevivência, a vontade de se superar e superar o outro. Esses são alguns dos ingredientes de uma fábula sobre os ciclos da vida, e como vivemos eles sem se dar conta das coisas que passam...


O espetáculo teatral O Sapato do Meu Tio ganhou em 2005 o Prêmio Estímulo a Montagens de Espetáculos nas Áreas de Teatro e Dança no Estado da Bahia, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Dirigida por João Lima, traz no elenco Lúcio Tranchesi e Alexandre Luís , vivendo uma divertida (e poética) relação entre um palhaço e seu jovem sobrinho. O Sapato do Meu Tio é a história de dois palhaços. O tio é um palhaço experiente que resolve acolher o sobrinho como sucessor em sua arte. Para tanto, deve ensiná-lo seus números circenses. Ambos vivem na miséria, embora o tio ostente orgulho por um passado de fama e glória, do qual só restam os velhos cartazes. Os dois vivem como nômades, viajando de cidade em cidade, apresentando um simples espetáculo. O tio cada vez mais angustiado por não conseguir manter-se a si e ao sobrinho dignamente com seu trabalho, perde a estabilidade emocional por constatar a decadência de seu desempenho traduzida na diminuição dos aplausos e do público crescente. No palco os intérpretes vivem momentos de angústia, dor, alegria, tristezas, risos e lágrimas. A linguagem é gestual, acompanhada da emissão de sons ininteligíveis. Na maior parte do tempo eles não exprimem suas idéias verbalmente e quando o fazem, também não falam qualquer língua conhecida. Artes circenses, pantomima e habilidades como patinar, andar de perna-de-pau, truques de bater e apanhar, entre outros são recursos utilizados na montagem do espetáculo. Trata-se de uma homenagem ao ofício de palhaço calcada em alguns de seus maiores expoentes. Embora a peça narre a história de dois artistas mambembes, vivendo situação específica, o seu significado pode ir além, por falar de transitoriedade da vida, da solidariedade, do respeito mútuo e do aprendizado e crescimento do ser. Sem diálogos, o espetáculo explora a técnica do clown, que segundo Lúcio Tranchesi é empregada para fazer o público rir da crueldade e do ridículo das personagens, surgidas a partir da entrega do ator em cena. "Talvez por isso as crianças estejam gostando tanto de assistir à peça", conclui Lúcio, lembrando que O Sapato do Meu Tio tem atraído um público com uma faixa etária bem extensa. (by Jornal de Fato: http://www.defato.com/22_07_2008/total.php).


Muito legal, e tampouco saberia expressar em minhas simples digitações neste blog o que achei da peça! Garanto que é possivel sair do teatro no final, rindo das "palhacisses" (como ouvi uma senhora comentando com o marido), e também fazer pensar um pouco na vida...Isso é a arte senhoras e senhores! Afinal, alguém ja disse que ela (a arte) imita a vida...Ou será que a vida imita a arte?





Ficha Técnica Elenco: Lúcio Tranchesi (o Tio) e Alexandre Luís Casali (o Sobrinho) Direção: João Lima Roteiro: Alexandre Luis Casali e Lúcio Tranchesi Iluminação: Fábio Espírito Santo Cenário: Agamenon Abreu Figurino: Rino Carvalho Fotos: Manu Dias Música: Jarbas Bittencourt (* parte dos temas foram compostos a partir de improvisações dos atores e dos músicos). Operação de Luz: Davi Marcelino Operação de Som: Natália José Uma Produção: Selma Santos